quarta-feira, 28 de março de 2007

cHUVA e gUARDA cHUVA

sE cHOVER... cHUVA
aBRO mEU gUARDA cHUVA!
Yahoo! Avatars sE cHOVER tRISTEZA
pONHO eLA nA rUA
e vOU dANÇAR oUTRO cARNAVAL!

terça-feira, 27 de março de 2007

CARTA AOS ATORES

Aos queridos Atores

O Artista brilhando no palco é como o momento exato e único do desabrochar
da flor. Um momento em que a complexidade deste milagre é esquecida, prevalecendo, ao público, a essência dos movimentos em vibração harmônica ao universo.

Queridos, como lhes dizer em palavras cheias de vogais e consoantes sobre a generosidade de vocês durante este processo de montagem tão curto? Se a hora certa existe acredito que nos encontramos e também nos reencontramos nele. Sabemos todos e muito bem, como é complicada a situação da Caixa Preta no nosso país... O Brasil ainda é carente de comida, educação, saúde, o que diremos em prioridade ao investimento público nas artes?

Bem, enfim, façamos a nossa parte. São por pessoas como nós que todas as crianças que nos assistirão terão a oportunidade de conhecer a magia que é o teatro, a música, uma história bem contada... Porque não é de hoje que artistas se desdobram para a continuidade das artes.

E mais um processo de montagem chega ao final. O que ficará agora é o gostinho de quero mais e isso é tão gostoso! As bolachinhas compartilhadas, a romã verde, um ensaio desastroso, o calor, as chuvas... Foi tudo muito rápido, mas intenso, e isso devido a generosidade de todos. Agora sim, somos uma companhia e como uma boa companhia temos um mundo para conquistar, e juntos. Ser uma equipe é privilégio! O momento agora é de brilhar. Muita Luz a todos nós.


Beijos, aquele abraço e muita merda!


Daniella Peneluppi

SISTEMA

SISTEMA

Sou omissa a mim
E não posso contestar a mim mesma
Páginas em branco de minha agenda
Acusam a negligência que sofro
Por ser o que sou
E omitir o que posso
Fazendo o que querem de mim
Reprimindo-me em pulsos desenfreados
A deficiência de ser humana

terça-feira, 6 de março de 2007

SAUDADE


SAUDADE
pOR Dani pENELUPPI

Fala
Na língua do samba
Que na corda bamba
Nas ondas de seus passos
Navega o nosso amor

No espaço
Dançando no compasso
De um abraço
Não dado
De um Solfejo solitário!