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terça-feira, 4 de setembro de 2018

ESCRITA


por dANI pENELUPPI

foto de Denise Helena


O desafio de entrelaçar palavras
Eternizar sentidos
Desenrolar conflitos 
E renascer em cada página virada


E se em meio a uma inspiração
Caneta faltar
Ao menos ficará a vibração
Do que o pensamento pode imaginar.

Para a musa inspiradora deste poema Betty Lofiego 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Quântica

 by Daniella Peneluppi


Quando dorme
Continua a vibrar

Palavras encontram pausas
Tempo inventa sentidos

Clima cria lugares
Sons fazem silêncio

E bem lá, no meio do silêncio...

Um "Eu" na multidão
Em suspiros ao azul Luar

Numa dança circular
Somos silhuetas a girar

domingo, 26 de abril de 2015

Quem?


por Dani Peneluppi

Soltou cabelo macio aos ombros. Avermelhou lábios após subir em saltos. Saiu, perfumando as passagens, pisando flores sem ao certo ter para onde, sendo primavera. Mulher presente. Desejo de flor em vento, por ela. Segui extintos. Surfa tempo. Deixa corpo decidir o espaço a ocupar no universo. Agora citadina noturna uiva como gata em onda estourada. Consciente sai… Linda-mente ela com ela, mesma, e ninguém mais. Esquece tudo: Revistas, filmes. Toma água. Profissao. Quilos a mais. Respira. Crianças em escolas. Políticos corruptos. Desencana. Os amores que viveu. As historias que comeu. Sai. Dobra a esquina e vai. Nunca mais volta. Nem uma, nem a outra.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Amizade

por dani Peneluppi


Tempo sopra folhas ao chão
Estações passam pelas vidas, 
flores de cerejeiras ao vento

E quando há reencontro, 
o vigor da amizade é seiva!

Alimenta anos luz de alegria
Faz-se presente divina
Mesmo ausente é eterna



segunda-feira, 9 de março de 2015

Menina



por Dani Peneluppi



E o olhar da menina
transpassa 
qualquer palavra...

Com um único sorriso, 
Novo universo se forma.


sábado, 21 de fevereiro de 2015

ALMA



Simples Fluir
Vontade de sentir



Ela e o Mar!


O que vem depois das ondas? Ah, um mundão de água. E salgada. Por ele se vai longe. E Ela, com os seus grandes e brilhantes beija o horizonte, sente a brisa e concretiza, descobre o mar. Foi poema na tarde que se fazia azul.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ÁCIDAS AMÊNDOAS em: Feliz Natal


 por Dani Peneluppi – 16/10/2014- clipe



Rolou crise. Sorvete derretido. Botei fora as botas, mesmo ciente das vésperas de natal e de que minhas meias estavam furadas. Sim, novembro é Natal para quem precisa ler cartas, produzir brinquedos, embalar, botar fitas, entregar tudo isso para todas as crianças, em todos os buracos deste mundo e ainda estar "bem vestido", sem cheiro de suor. Ou você acredita que ser garoto propaganda, tirar fotos em lojas e corredores é simples? Hohoho, quer um pedaço de Panetone? Agora, entre nós, haja um saco bem grande para caber tudo isso. Ponha-se no meu lugar! Ah, se pegar o Cristo invertido que criou esta minha profissão ingrata de Papai Noel. Coloco o azarado de ponta cabeça na cruz e o sirvo a meia noite, na ceia dum asilo, no lugar do leitão. O espírito de Natal baixou em mim, não? Com direito a uma maçã enorme e muita calda adocicada na pururuca dele. Já imaginou que coisa doida eu sou? Todo vestido de pelos, veludo, plumas, bota, cinto de couro entregando presentes no calor escaldante de dezembro, por exemplo... No Vale do Paraíba? Por pouco não rodo a baiana no Brasil. Só dá o nariz da minha rena piscando no céu. Preciso de férias. Um ano sabático seria pouco. Mas nem por esse meu sorvetinho favorito de bolacha de maisena com cereja deixarei de me vingar. Decidido. Este ano não darei brinquedos, servirei as ceias de natal. Mostrarei o verdadeiro sentido dos hipnóticos pisca-piscas ligados de cada arvorezinha morta/viva/falsa, que seja. E amém, nada de trabalho voluntário às criancinhas fazendo bicos e caras de choro pedindo pirulitos. Ho ho ho, meu peru de Natal a todos. Agora Ele, o grande sistema... CAPITA? Terá que me engolir. Melhor, este ano ele será devorado... Vai aí um pedaço?

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Uma Vida

(sabe lá quantas outras)


Ando de um lado para outro, dentro de mim
Sou como você me vê
e daí a dificuldade de qualquer precisão

A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Uma canção sobre um berço
Ante o mistério da amplidão suspensa

O mistério alegre e triste de quem chega e parte
Pensar incomoda como andar à chuva
As orações cuja alma é um ser fecundo

De que vale tentar reconstruir com palavras
meu corpo nascido numa porta-e-janela da Rua dos Prazeres
não cabe no poema

A natureza só permite aos gênios uma filha: sua obra
 Depois que morre, vira hipótese. “É ou não é?"
Nada de imitar (seja lá quem for)


A palavra é disfarce de uma coisa mais grave
A coisa mais fina do mundo é o sentimento
Assim que escurecer vou namorar

A vida é assim: esquenta e esfria
Inútil fugir, inútil resistir, inútil tudo
É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado

Qualquer curva de qualquer destino que desfaça o curso de qualquer certeza

Dizem que a vida é assim: cinco sentidos em mim.

Todas as coisas do mundo não cabem numa ideia. Mas tudo cabe numa palavra, nesta palavra tudo
Em tantos sentimentos deve haver algum que sirva...

Renasce remorre renasce
remorre renasce
remorre

 CLIPE 2014 - exercício que se fez necessário apropriar-se de poemas de outros poetas para estudo. 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A SAGA


por Daniella Peneluppi

Entre as linhas do céu, mar, contorno de montanhas e o horizonte brincam de existir pés, no litoral, a carimbar no tempo a passagem. Tecendo círculos em pequeno espaço azul as primeiras estrelas da noite surgem. E enquanto a água vai e vem, escorrendo pelos vãos dos dedos, a vida passa...  Tão sem sentido quanto às conchas descartadas pelas ondas, mas quente e intensa como o Atlântico. Perdidos em pensamentos os olhos fixos no balé do crepúsculo, em crise com a Lua, refletem esperança. E o corpo estático, na areia já gelada, sente o tamanho que é e o quanto ainda pode expandir. Já é hora de ser o que a consciência deseja, o previsível cansa, talvez assim você encontre mais sentido nas coisas. Por que devemos ser o que escolhemos um dia, lá atrás, como se fosse carma, uma condenação ao tédio eterno? Podemos mudar de opinião, as atitudes, sonhos, cheiros, gostos, trabalhos, até de vida, de amor, de cor. Mas parece que escolhas são como anéis em dedos e que passamos a precisar deles para segurar a vida, como se nos tornássemos Smeagols. E mais este conflito para derreter? Nem tudo o que reluz é ouro. Hum, interessante! Viu? Não posso apontar, dizem que dá verruga, mas por ali cruzou uma estrela cadente! Façamos um pedido. Faça o seu pedido... Não importa se não viu a estrela, ela acaba de passar, a vibração é o que importa. Já fez? Mas peça algo diferente, algo que nunca pediu antes... E os pés, afastando-se da praia, seguem em direção aos vaga-lumes. Adentram-se na mata dançando a valsa da noite densa e nunca mais são vistos em suas atividades cotidianas.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

BANHADO


por Daniella Peneluppi


Vaga-lume do Vale


O que pisca além das montanhas,




Entre verde e o negro do horizonte?


Poste


Pastos


Pistas




Casa de pessoas a passar pelo tempo


Sonho meio aos campos




Casebres de árvores mortas


E pedaços de barro


Casarões de telhados de palácio


E ladrilhos a brilhar




Construção em linhas retas...



Terá sido antes... Baía?


Parte de Oceano?


Haverá fósseis de dinossauros?


Sambaquis escondidos pelo vento?


Conchas pequeninas descoloridas na neblina?




Ao longe,

Ouça...





Apertado apito de trem

Emaranhado em memórias e montanhas 




Escorro pelos morros com papelão

Entre ervas daninhas que dormem

Dentes de leão


Orvalho em brisa e

Bolhas de sabão




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

No Tom



por Dani Peneluppi

Tornado de sentidos
Arco-Íris de emoção

Quem Somos enquanto sentimos?
Onde estamos antes de acordar?

Coração
Peitos tamborilam
Intentos de desejos

Broto de existência a eclodir da arte das possibilidades

Amor Para quem serve?
Paixão Por quem arde?

Da boca
Sons latejam
Molhados

Procurando
Como rios
Mar

Corpos
A resiliência da Alma expande


Almas
De onde surgem sentimentos?

Universo

Por que habito em mim?

Mulher


SONHO


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Ciranda de Poesia no Ponto de Cultura Bola de Meia

Convite para a ciranda de poesia, do Ponto de Cultura Bola de Meia. Amanhã. Dia 18 de dezembro de 2013. Com mediação de Sônia Gabriel e coordenação pedagógica de Jacqueline Baumgratz. A arte do convite é do nosso querido Réginaldo Poeta. Esperamos vocês lá! 


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013