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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Quântica

 by Daniella Peneluppi


Quando dorme
Continua a vibrar

Palavras encontram pausas
Tempo inventa sentidos

Clima cria lugares
Sons fazem silêncio

E bem lá, no meio do silêncio...

Um "Eu" na multidão
Em suspiros ao azul Luar

Numa dança circular
Somos silhuetas a girar

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A SAGA


por Daniella Peneluppi

Entre as linhas do céu, mar, contorno de montanhas e o horizonte brincam de existir pés, no litoral, a carimbar no tempo a passagem. Tecendo círculos em pequeno espaço azul as primeiras estrelas da noite surgem. E enquanto a água vai e vem, escorrendo pelos vãos dos dedos, a vida passa...  Tão sem sentido quanto às conchas descartadas pelas ondas, mas quente e intensa como o Atlântico. Perdidos em pensamentos os olhos fixos no balé do crepúsculo, em crise com a Lua, refletem esperança. E o corpo estático, na areia já gelada, sente o tamanho que é e o quanto ainda pode expandir. Já é hora de ser o que a consciência deseja, o previsível cansa, talvez assim você encontre mais sentido nas coisas. Por que devemos ser o que escolhemos um dia, lá atrás, como se fosse carma, uma condenação ao tédio eterno? Podemos mudar de opinião, as atitudes, sonhos, cheiros, gostos, trabalhos, até de vida, de amor, de cor. Mas parece que escolhas são como anéis em dedos e que passamos a precisar deles para segurar a vida, como se nos tornássemos Smeagols. E mais este conflito para derreter? Nem tudo o que reluz é ouro. Hum, interessante! Viu? Não posso apontar, dizem que dá verruga, mas por ali cruzou uma estrela cadente! Façamos um pedido. Faça o seu pedido... Não importa se não viu a estrela, ela acaba de passar, a vibração é o que importa. Já fez? Mas peça algo diferente, algo que nunca pediu antes... E os pés, afastando-se da praia, seguem em direção aos vaga-lumes. Adentram-se na mata dançando a valsa da noite densa e nunca mais são vistos em suas atividades cotidianas.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

No Tom



por Dani Peneluppi

Tornado de sentidos
Arco-Íris de emoção

Quem Somos enquanto sentimos?
Onde estamos antes de acordar?

Coração
Peitos tamborilam
Intentos de desejos

Broto de existência a eclodir da arte das possibilidades

Amor Para quem serve?
Paixão Por quem arde?

Da boca
Sons latejam
Molhados

Procurando
Como rios
Mar

Corpos
A resiliência da Alma expande


Almas
De onde surgem sentimentos?

Universo

Por que habito em mim?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MINHA VIDA DENTRO E AO REDOR DA ARTE! rs

Posse do Conselho Tutelar, 2486 voltos! A mais votada dos 10 eleitos.


O dicionário fala da palavra conciliar como estabelecer acordo, unir, harmonizar, congraçar e é isso que venho fazendo nos últimos anos, dedicando-me as artes, à literatura e as políticas públicas relacionadas a infância e juventude.